plano cartesiano
estranha essa tendência
todo esse infinito
delimitado em sistemas
comé qué ausência dos pontos
dos traços
da saudade
arrastado pro sempre
dilacerado
moído
que ri a vi da to da se pa ra da
que ri o mun do to de mui tas co res
que ri um chêrodamizade
sabe, guardei pra mim todos amores em papél, todas conquistas em canudo, toda coragem em medalha, tudo em vão; no peito vão.
nosso corpo espicha, a barba cresce, nossa mão enruga, pronto!
e a força do homem
e a força do homem
e a força do homem
contraindo-se a delicadeza, os susurros, todo e qualquer se.
peguei-me a pensar em perguntar a mim
qual maior risco, qual maior dor.
e não achei:
alegria
consolo
paz
Caros.. caros, caros.
o tempo não pára, a vida prega peça.
corre devagar pra não cair nada pelo caminho
volta, se preciso,
espera e usa vírgula, ponto&vírgula, exclamação,
o escambal a quatro.
me abraça.
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3 comentários:
' quer um abraço? '
experimeta por num plano todéssa ideia de derivação;
sobre cada ponto aberto ou fechado, trace os contínuos até que lhe apresentem uma reta; parábola; senóide.
siga os eixos para escolher entre 4 saídas, que por agora não temos a liberdade.
se essa vida dá voltas; a certeza é que passam dos trezentosesessenta°
há tantas idas e
vindas
vindas
ou idas, que até os negativos de cansam de tanto somar!
e nos acelera, escoa pela tagente. e fora do plano.denovo!
o problema é que tá tudo ali, sempre no plano.
as voltas no plano.
os pontos no plano.
as rretas no plano.
encontrem-se ou não
tá no plano
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